Regresso ao Trabalho

8 em cada 10 profissionais portugueses considera que o trabalho remoto melhora a sua produtividade

O modelo remoto tem-se tornado cada vez mais uma realidade e os trabalhadores estão mais predispostos a este modelo. As conclusões do estudo “De Regresso ao Trabalho” do ManpowerGroup revelam que existe uma tendência para adotar o modelo de teletrabalho, no período após as férias: 64% do total de inquiridos dizem estar a laborar através deste modelo e 79% referem que este regime melhora a sua produtividade. No universo de respondentes que referiram estar fora do escritório, o valor relativo à melhoria da produtividade sobe para os 92%, o que revela a preferência por este tipo de regime. 

“Os modelos de trabalho a adotar são, cada vez mais, uma preocupação das organizações e do mercado de trabalho, numa decisão que claramente é condicionada pelo setor em que a organização se insere ou pelo tipo de funções a exercer, mas que tem um impacto crescente na sua capacidade de atração de talento.”, explica   Rui Teixeira, Chief Operations Officer do ManpowerGroup Portugal.
“Percebemos, através do presente estudo, que os modelos de teletrabalho, em formato remoto ou híbrido, estão cada vez mais presentes, sendo bem valorizados pelos trabalhadores, que não querem perder a flexibilidade adquirida durante a pandemia. As organizações devem ir ao encontro destas suas preferências, e apostar em modelos que promovam a flexibilidade de horários e de locais de trabalho, mas também outros incentivos que incentivem a autonomia e a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Só assim poderão desenvolver uma proposta de valor única que as torne mais competitivas no atual contexto de escassez de talento.”, acrescenta.

Seis em cada dez trabalhadores em teletrabalho estaria disposto a pagar para trabalhar remotamente a partir do local de férias
Apesar de 98% dos inquiridos que vão estar a teletrabalhar afirmar que o irão fazer a partir do seu local de residência habitual, 62% aspiram a poder prolongar a sua estância no local de férias para teletrabalhar e respondem positivamente à possibilidade de pagarem o aluguer de uma casa ou outra opção de alojamento para trabalhar a partir desse local.  
No que diz respeito à cidade preferencial para exercerem as suas funções, nota-se uma tendência dos profissionais não só para os grandes centros urbanos, com 32% dos inquiridos a apontarem Lisboa como local de eleição e 12% o Porto, bem como por locais junto à zona costeira, com 16% dos respondentes a indicar Faro e 11% Setúbal. 


A flexibilidade horária é o incentivo mais valorizado pelos inquiridos 
Relativamente aos argumentos que as empresas devem promover para se posicionarem como “o local ideal para trabalhar”, 28% dos inquiridos referiram a flexibilidade horária e 24% mencionaram a disponibilização de opções de teletrabalho. Quanto a outros fatores enumerados, 19% aponta a remuneração elevada, 17% a formação contínua e 12% a diversidade e inclusão. 

Os dados do estudo “De Regresso ao Trabalho” foram extraídos de um questionário realizado durante os meses de agosto e setembro a 185 profissionais portugueses de vários setores de atividade e de várias zonas do país.

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